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Servidores do TST dividem histórias inspiradoras no evento Remini Essências

  • sabrinafrehi
  • 20 de dez. de 2016
  • 3 min de leitura

Servidores do TST dividem histórias inspiradoras no evento Remini Essências

No segundo dia da XVIII Semana do Servidor foi promovida a primeira edição do “Remini Essências, conexão por histórias”. O evento foi composto por quatro mini palestras, de dez minutos cada, por servidores do Tribunal Superior do Trabalho. O objetivo foi despertar um olhar mais humano sobre cada colaborador, conectando as pessoas através de histórias que refletem sua vida além da função no Tribunal.

Segundo Lilian Duarte, da Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas (CDEP), o momento foi de conhecer e incentivar a integração entre os servidores, “a gente passa muitas horas no tribunal e às vezes só conhecemos as pessoas da nossa unidade e nem essas, a gente sabe das historias que viveram”.

No evento, os participantes puderam conhecer e se inspirar com as histórias dos servidores Mauro Roberto Mendlovitz, Ricardo Rubenich, Ekaterini Sofoulis Morita e Fabricio Surya, que compartilharam momentos de superação, atitudes que os fizeram lidar com os desafios da vida e seus sonhos.

Mini palestras: conectando pessoas

Com o tema “Pedalando na Corrente do Bem”, Mauro Roberto Mendlovitz falou sobre o projeto Deficiente Visual na Trilha, no qual começou a participar a partir de um convite de um amigo um tempo depois de sofrer uma lesão em que teve de parar de correr e começou a pedalar. Coincidentemente, o projeto o ajudou a cessar uma vontade que ele sempre teve de ajudar o próximo. “Sempre quis ajudar as pessoas e não sabia como, e sentia que por ter pessoas cegas próximas, tinha preferencia por ajudar essas pessoas”, conta Mauro, que se sente realizado. Finalizou sua palestra convidando a todos a conhecer o projeto no dia 29 de outubro, às 9h30 no Jardim Botânico.

O servidor Ricardo Rubenich, gaúcho, há dois anos no tribunal, compartilhou suas experiências de vida a partir do momento em que ao passar por um tratamento de câncer na infância, ficou cego. Mesmo com limitações, ele buscou seus sonhos, chegou a passar em uma universidade federal para cursar Direito e ainda, se tornou servidor no TST. O servidor falou sobre o mundo a partir dos seus olhos e contou que ao se mudar para Brasília, tinha uma rotina de casa e trabalho, até entrar para o projeto Dever na Trilha e partir disso, sua vida mudou, e além de pedalar, começou a realizar outras atividades. Na busca por mais independência e por não gostar da visão que as pessoas têm da bengala para deficiente visual, ele decidiu obter um cão guia, um novo sonho, que no início do ano de 2017 poderá ser visto nos corredores do Tribunal.

Com o tema “Sonho Possível”, a servidora Ekaterini Sofoulis, dividiu sua história em que quando criança sofreu um acidente de carro com seus pais e sofreu uma lesão medular, ficando assim, paraplégica. Relatou as dificuldades que sofreu devido às limitações e à falta de acessibilidade na sociedade. A servidora se formou psicologia na Universidade de Brasília e sempre buscou independência. Aos 21 anos, conseguiu passar no concurso do Tribunal, no qual sempre se sentiu integrada e acolhida. E afirma

que em 2006, ao conhecer seu esposo, começou de fato a realizar seus grandes sonhos, e logo após se casar, engravidou de forma natural, e mesmo com as dificuldades da gravidez, teve filhas gêmeas. Hoje se sente plenamente realizada.

Por último, os participantes conheceram o servidor Fabrício Surya que contou sua história tendo como tema “Nunca é tarde para ser feliz”, em que divide os momentos de sua adolescência, no qual passou pela dependência de drogas, superada pela ajuda de um grande amigo que era um exemplo de serviço ao próximo, e que quando faleceu, ele se sentiu só. Tempos depois, foi diagnosticado com depressão e conta que foi um momento em que perdeu o sentido de viver, até que com a ajuda de amigos e familiares conseguiu superar. Foi convidado para trabalhar com um amigo e aos poucos foi superando a doença. E divide ainda, que um dos motivadores de encarar a vida de uma forma positiva, foi um amigo que mora em um carro velho em frente ao Conjunto Nacional, deficiente físico, mas que não gosta de ser visto como mendigo, e que enfrenta a vida diariamente com felicidade e otimismo.

Com o apoio de todos, pela inspiração que cada história teve sobre os que puderam participar do evento, Lilian Duarte afirma que se ocorrer novas edições outras histórias poderão ser conhecidas e o objetivo de conectar as pessoas no Tribunal permanecerá, “quando cruzar com essas pessoas no corredor, sabendo um pouco mais sobre ela, isso gerará conversas e aos poucos isso favorece um ambiente mais fluído e a gente conversará mais com as pessoas”.

No evento foram sorteadas duas cestas de chocolate, uma bicicleta dobrável e um smartfone.


 
 
 

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